terça-feira, 13 de novembro de 2012

JANIO: CADÊ OS FATOS ? “INTENSAMENTE” É PROVA ?


JANIO: CADÊ OS FATOS ?
“INTENSAMENTE” É PROVA ?


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Conversa Afiada reproduz artigo de Janio de Freitas na Folha (*):

A VOZ DAS PROVAS



Foi uma das coincidências de tipo raro, por sua oportunidade milimétrica e preciosa. Várias peculiaridades do julgamento no STF, ontem, foram antecedidos pela manchete ao pé da pág. A6 da Folha de domingo, título de uma entrevista com o eminente jurista alemão Claus Roxin: “Participação no comando de esquema tem de ser provada”.

O subtítulo realçava tratar-se de “um dos responsáveis por teoria citada no julgamento do STF”, o “domínio do fato”. A expressão refere-se ao conhecimento de uma ocorrência, em princípio criminosa, por alguém com posição de realce nas circunstâncias do ocorrido. É um fator fundamental na condenação de José Dirceu, por ocupar o Gabinete Civil da na época do esquema Valério/PT.

As jornalistas Cristina Grillo e Denise Menchen perguntaram ao jurista alemão se “o dever de conhecer os atos de um subordinado não implica corresponsabilidade”. Claus Roxin: “A posição hierárquica não fundamenta, sob nenhuma circunstância, o domínio do fato. O mero ter que saber não basta”. E citou, como exemplo, a condenação do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, na qual a teoria do “domínio do fato” foi aplicada com a exigência de provas (existentes) do seu comprometimento nos crimes. A teoria de Roxin foi adotada, entre outros, pelo Tribunal Penal Internacional.

Tanto na exposição em que pediu a condenação de José Dirceu como agora no caótico arranjo de fixação das penas, o relator Joaquim Barbosa se expandiu em imputações compostas só de palavras, sem provas. E, em muitos casos, sem sequer a possibilidade de se serem encontradas. Tem sido o comportamento reiterado em relação à quase totalidade dos réus.

Em um dos muitos exemplos que fundamentaram a definição de pena, foi José Dirceu quem “negociou com os bancos os empréstimos”. Se assim foi, é preciso reconsiderar a peça de acusação e dispensar Marcos Valério de boa parte dos 40 anos a que está condenado. A alternativa é impossível: seria apresentar alguma comprovação de que os empréstimos bancários tiveram outro negociador –o que não existiu segundo a própria denúncia.

Outro exemplo: a repetida acusação de que José Dirceu pôs “em risco o regime democrático”. O regime não sofreu risco algum, em tempo algum desde que o então presidente José Sarney conseguiu neutralizar os saudosos infiltrados no Ministério da Defesa, no Gabinete Militar e no SNI do seu governo. A atribuição de tanto poder a José Dirceu seria até risível, pelo descontrole da deformação, não servisse para encaminhar os votos dos seguidores de Joaquim Barbosa.

Mais um exemplo, só como atestado do método geral. Sobre Simone Vasconcelos foi onerada com a acusação de que “atuou intensamente”, fórmula, aliás, repetida de réu em réu. Era uma funcionária da agência de Marcos Valério, por ele mandada levar pacotes com dinheiro a vários dos também processados. Não há prova de que soubesse o motivo real das entregas, mesmo admitindo desde a CPI, com seus depoimentos de sinceridade incomum no caso, suspeitar de motivo imoral. Passou de portadora eventual a membro de quadrilha e condenada nessa condição.

Ignoro se alguém imaginou absolvições de acusados de mensalão. Não faltam otimistas, nem mal informados. Mas até entre os mais entusiastas de condenações crescem o reconhecimento crítico do descritério dominante, na decisão das condenações, e o mal-estar com o destempero do relator Joaquim Barbosa. Nada disso “tonifica” o Supremo, como disse ontem seu presidente Ayres Britto. Decepciona e deprecia-o –o que é péssimo para dentro e para fora do país.



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Fonte: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2012/11/13/janio-cade-os-fatos-intensamente-e-prova/

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aos 80 anos, Thomas Skidmore diz que soube do golpe militar um dia antes

Aos 80 anos, Thomas Skidmore diz que soube do golpe militar um dia antes
Famoso "brasilianista" revelou a informação a Folha de S.Paulo. Historiador vive em asilo americano desde 2009.
Decano dos brasilianistas, o americano Thomas Elliot Skidmore, 80, recorre às suas lembranças do Brasil para tentar retardar a perda da própria memória. Padecendo de Alzheimer em estágio inicial e de síndrome do pânico, o historiador está retirado da vida pública desde novembro de 2009, quando deixou de andar e se mudou para um discreto asilo no interior dos EUA. Alojado em um quarto dividido para dois pacientes, Skidmore no momento está só. Mas ele prefere assim, já que se relaciona apenas com as enfermeiras. Elas também parecem gostar dele.
No local, tudo remete ao Brasil --fotos na parede, livros, diplomas, cartazes de conferências e souvenirs.
A Folha teve acesso exclusivo ao local, em Westerley, cidade de 20 mil habitantes em Rhode Island, o menor dos Estados americanos, na costa leste do país. Durante a entrevista, ele revelou que soube com antecedência do golpe de 1964, informação que ocultou nos livros e também nos diários que escreveu sobre o Brasil, consultados pela reportagem dias antes da visita, na Universidade de Brown. Todo seu arquivo pessoal foi liberado no final do mês passado.
Skidmore jantou no Rio com o embaixador americano Lincoln Gordon um dia antes do golpe, em 31 de março de 1964. "Ele foi passar um telegrama para Lyndon Johnson [presidente dos EUA] contando as novas e pedindo que o governo americano reconhecesse o novo regime. Ele disse que tinha ganhado."
Amigos
No esforço de tentar driblar um dos efeitos mais nefastos da doença --a perda da própria identidade, o americano escreve suas memórias sobre os brasileiros que lhe ajudaram a desvendar o Brasil.
"Tudo o que escrevi não era uma explicação ou interpretação minha, de gringo, mas de meus amigos brasileiros", conta. "Meu conhecimento do país vem todo deles. Não é à toa que a amizade é uma das mais fortes características do Brasil." São nomes como o cientista político Hélio Jaguaribe, o jornalista Francisco de Assis Barbosa (1914-91), o advogado e político San Tiago Dantas (1911-64), além do editor Fernando Gasparian (1930-06), do historiador Caio Prado Júnior (1907-90) e do ex-deputado e jornalista Márcio Moreira Alves (1936-09).
Autor de livros clássicos da historiografia brasileira, como "De Getúlio a Castelo" e "De Castelo a Tancredo", que contemplam o que de mais importante aconteceu no século 20, e "Preto no Branco", estudo da questão racial, Skidmore teve grande influência na escrita da história contemporânea do país.Enquanto intelectuais e historiadores brasileiros estavam exilados durante a ditadura (1964-85) ou mais interessados no Brasil Colonial, ele encontrou terreno fértil e acesso a fontes privilegiadas para contar, diz, o nascimento do Brasil contemporâneo.
"Muita gente pensava o Brasil nos EUA na lógica comunista-anticomunista, o que é um erro". Incentivado por Harvard, ele trocou a história da Alemanha e do nazismo pelo Brasil, integrando uma geração de americanos especialistas em países da América Latina formados após a Revolução Cubana.
As universidades incentivavam e o fenômeno virou até política de Estado da Casa Branca. O americano se irrita sobre o assunto: "Sou um produto de Harvard, não tenho nada a ver com o Departamento de Estado ou com a CIA, como muitos pensam". A primeira viagem ao Brasil, aos 29 anos, ocorreu dias após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961.
"Tive o privilégio de chegar ao Brasil num momento crucial da história", disse. "Isso foi decisivo." Ainda lúcido --a fase inicial do Alzheimer começa por afetar a memória recente--, Skidmore recebeu a Folha com vinho branco, que ele diz beber todos os dias.A mulher, Felicity, 76, que mora na casa de praia da família em Westerly, o visita todos os dias, além de algum outro amigo americano.Ele diz que ainda está tentando entender seu "novo mundo". "Entrei em uma nova realidade, que é diferente de tudo o que eu conhecia", diz. "É um mundo de mulheres que cuidam de velhos."
Fonte: Folha Online (Foto: Lucas Ferrez/Folhapress)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Reclamar adianta.

Parece que o GOVERNO só funciona após o povo METER A BOCA NO TROMBONE!

domingo, 4 de novembro de 2012

Antes urgente, julgamento do STF é suspenso com viagem do relator


Antes urgente, julgamento do STF é suspenso com viagem do relator

Barbosa zarpou para a Alemanha. Mas ministro cumpriu o script: condenou Dirceu e Genoino antes da eleição 
Aos meses de fuzarca, de repente, substituiu o silêncio no STF.
O que houve para vir, sem aviso, essa súbita paz? Onde está o intimorato Barbosa e os outros (cáspite!) mosqueteiros? Será que, como em Varsóvia no século XIX, reina a paz por falta de sobreviventes? Mas, estranhamente, ninguém morreu, nenhum vampiro foi transpassa-do por uma estaca, e também não se moveu do lugar a estátua que Ceschiatti fez da Justiça – continua ela onde sempre esteve: do lado de fora do prédio do STF, na Praça dos Três Poderes.
Assim, onde estão aqueles apressados que queriam condenar – e condenaram - dirigentes políticos a toque de caixa, sem outra razão que não seja a perseguição política? Aqueles que nem queriam dar o devido tempo ao revisor para apresentar o seu parecer, onde estão? Que não queriam esperar ou gastar tempo com os procedimentos formais que caracterizam a Justiça brasileira há mais de 100 anos, cadê eles? Aqueles mesmos que não podiam esperar 45 dias – tempo da campanha eleitoral – para dar sua sentença: onde estão? Sim, onde foram aqueles que, para condenar, dispensaram, em poucas semanas, as provas, o in dubio pro reo, e, por falar no Direito Romano, antes de tudo, passaram por cima do princípio de que "onde não existe justiça não pode haver direito" (ubi non est justitia, ibi non potest esse jus)?
Onde estão? Não há fumaça, aqui, que anuncie o bom direito (fumus boni juris). Pelo contrário, aqui, se há fumaça, é porque o bom direito foi torrado no forno.
Bastou as eleições encerrarem as apurações, que não há mais pressa entre os apressados do STF. Alguns já preveem que o processo vá durar mais uns três meses, outros nem se arriscam a uma aposta – ou prognóstico. E todos falam que é preciso que o relator volte, ou que ele vai voltar logo, para que se termine com o negócio. Naturalmente, o problema não é se o relator vai levar pouco ou muito tempo para voltar, mas o fato dele sumir do tribunal nesse processo, sem que ninguém sinta que há qualquer anormalidade nesse sumiço. Imaginemos algo sério – por exemplo, em Nuremberg, se um juiz soviético ou norte-americano, sem substitutos, resolvesse sumir por uma semana. Estaria criado um charivari capaz de derrubar o resto do Reichstag, se é que deste ainda havia algo em pé.
Mas, na Ação Penal nº 470, o relator pode sumir sem problemas – contanto que seja depois das eleições. Simplesmente, não há nada sério nesse suposto julgamento, exceto a condenação de inocentes, o atentado à democracia, ao Direito, em suma, à liberdade.
E onde está o relator?
O relator Barbosa está em Düsseldorf, na Alemanha (foi só a gente falar em vampiro...), cidade que hoje tem péssima fama quanto ao gosto musical e que não é mais a sede da indústria do aço alemã – dos Krupp, Thyssen e outros bandidos -, mas um centro financeiro tentacular - dos Krupp, Thyssen e os outros mesmos bandidos.
Os fanáticos pela poesia vão lembrar que Heine nasceu nessa cidade – mas isso foi há muito tempo, um pouco antes de Napoleão conquistá-la, quando um sujeito nascido judeu podia se tornar um grande poeta alemão e escrever que sua cidade era muito bonita, desde que lembrada de longe.
Porém, Barbosa, que não é dado a essas frivolidades (poesia?), foi lá para tratar das vértebras, que, segundo garantiu, estão em péssimo estado, depois de sua atuação como relator da Ação Penal nº 470. Só em Düsseldorf, certamente, existe um médico capaz de cuidar da coluna de sua excelência.
Naturalmente, estão faltando ortopedistas no Brasil. Por isso, o relator foi para a Alemanha com o espinhaço em pandarecos. Não podia confiar seus costados a um brasileiro. Tinha que ser a um alemão. Deve ser por via ortopédica que ele absorveu a teoria do domínio do fato e outras curiosidades nazistas que permitem, mesmo sem provas, condenar os réus que a mídia e os golpistas que seguem a mídia querem condenar.
Já dizia o velho lente da ortopedia nacional, o inesquecível professor Dagmar Aderaldo Chaves, de quem o autor destas linhas foi aluno, que certas posturas causam muitos problemas para a coluna. Com efeito, mas o professor, apesar de catedrático de quatro faculdades de medicina, era cearense de Mombaça.
O relator Barbosa não podia confiar a coluna a um discípulo do grande Dagmar. Sabe-se lá, era capaz de aparecer outro cearense... Portanto, arrumou um alemão que descobriu na Internet – e que se diz ex-médico do papa, como se Sua Santidade precisasse de médicos milagrosos, logo ele, que é administrador desse condomínio aqui na terra.
Entretanto, leitores, a questão é: por que a coluna do relator Barbosa aguentou até agora, impavidamente? Se a situação era tão ruim e ele queria se submeter ao tratamento alemão, por que não foi antes, e começou o processo depois? Que diferença fazia?
Pelo jeito, apenas uma.
Quer dizer que, passada a eleição, o processo pode demorar à vontade? Se a questão era tão urgente que quase causou uma briga com outros colegas, por que agora deixou de ser urgente - exceto porque a eleição já passou? O relator, naturalmente, podia recorrer a um especialista daqui mesmo (e há muitos que são ótimos), ou, se fosse de sua preferência, usar um analgésico, uma pomada, ou mesmo o tradicional emplastro Sabiá – e, ainda, tomar o infalível chá de sucupira, que é tiro e queda para dores de coluna. Mas ele nem piscou para deixar o processo inconcluso e viajar para a Alemanha. Ora, a urgência do processo...
Os leitores certamente convirão que há poucas coisas que apontem tanto para os incon-fessáveis interesses que presidiram (e relataram...) as condenações de José Dirceu e José Genoino, quanto essa súbita, apesar de breve, incursão pós-eleitoral de Barbosa pelas margens do Reno. Quando se perde até o senso das conveniências, é porque a verdade, apesar de todas as tentativas de sepultamento, permanece viva e batendo como um coração denunciador, além da vontade dos - e em desafio - aos seus coveiros. E nem falemos no desrespeito ao povo, porque, realmente, parece escárnio e deboche.
Fonte: www.horadopovo.com.br

sábado, 3 de novembro de 2012

Descaso da Prefeitura de São Gonçalo



Esta é a situação da Avenida Visconde de Santarém 301, quadra 4 lotes 53 em diante, onde os coletores de lixo se recusam a fazer o seu trabalho pedem dinheiro a moradores e sem nenhuma providência da Prefeitura de São Gonçalo, apesar das inúmeras denúncias no portal da Ouvidoria. Na semana passada, os moradores fecharam duas pistas da Rodovia Amaral Peixoto depositando o lixo, rapidamente a Prefeitura enviou carros para coleta. No entanto, o descaso continua, estamos a 1 semana sem coleta, o lixo e as moscas estão proliferando, estranhamente após as eleições nenhuma providência foi tomada pelos órgãos competentes. Vamos ter que fechar a pista novamente?

domingo, 17 de junho de 2012

Quem está a bordo deste Fusquinha é o presidente de um país

Quem está a bordo deste Fusquinha é o presidente de um país

Todos os dias ele embarca no seu Fusquinha azul de estimação, de 1.300 cilindradas(foto),  e toma o rumo de seu pequeno sítio Rincón del Cerro, nos arredores de Montevidéu, onde vive com a mulher, senadora da República – que é a proprietária da área. A casa é discretamente vigiada por dois seguranças. No fim do mês, quando recebe o salário de US$ 12,5 mil de presidente do Uruguai, José Pepe Mujica separa US$ 1,25 mil e doa o restante, cerca de 90%, a pequenas empresas e Organizações Não-Governamentais que trabalham com habitações populares.
- Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos – costuma repetir este uruguaio de maneiras simples, 77 anos, que, em reportagem do jornal espanhol El Mundo, foi chamado de “o presidente mais pobre do mundo”.
Além de sua casa no pequeno sítio, seu único patrimômio é o Fusca avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, em vez dos carrões com ar-condicionado dos demais presidentes, ele usa um Corsa. Sua mulher, a senadora Lúcia Topolansky, parceira de muitos anos, também doa boa parte de seu salário. Mujica vive de forma espantosamente simples, apesar de presidir um dos países mais importantes da América do Sul, nunca usa gravata (é quase sempre uma camisa branca com casaco) e convive com os mesmos amigos de antes da eleição que o conduziu ao poder. É capaz de pegar o Fusca, ir até uma loja de ferragem comprar um acessório de banheiro e, no caminho, parar em um pequeno estádio para animar os jogadores do Huracán, time da segunda divisão, e prometer um churrasco caso subam para a Série A. Sem contas bancárias ou dívidas, de acordo com El Mundo, ele apenas repete que espera concluir seu mandato para um descanso sossegado no Rincón del Cerro.
A vida simples não é mera figuração ou tentativa de construir uma imagem, seguindo orientações de um marqueteiro. Não, ela faz parte da própria formação de Mujica, um homem que lutou contra a ditadura, foi preso e, ao lado de dezenas de Tupamaros, participou de uma fuga cinematográfica da antiga prisão onde hoje está o Centro Comercial Punta Carretas, em Pocitos, lutou pela volta da democracia e hoje é presidente eleito do país. Tudo isso sem abrir mão de suas convicções, em nenhum momento – a ponto de rejeitar a ideia de mudança de sua vida por ser o chefe de uma nação.
No último dia 24 de maio, por ordem de Mujica, uma moradora de rua e seu filho foram instalados na residência presidencial (foto), que ele não ocupa por seguir morando no sítio. Ela só saiu de lá quando surgiu vaga em uma instituição. Neste início de inverno, a casa e o palácio Suarez y Reyes, onde só acontecem reuniões de governo, foram disponibilizadas por Mujica para servir de abrigo a quem não tem um teto. Em julho do ano passado, decidiu vender a residência de veraneio do governo, em Punta del Este, por US$ 2,7 milhões. O banco estatal República comprou e transformará a casa em local de escritórios e espaço cultural. Quando ao dinheiro, será inteiramente investido – por ordem de Mujica, claro – na construção de moradias populares, além de financiar uma escola agrária na própria região do balneário.
Ele nem se preocupa em reforçar seus esquemas de segurança e, ao circular no Fusca ou em um Corsa, claramente não está a bordo de veículos blindados. Nem sei se é certo ou não alguém, no papel de um país, com toda a importância que o cargo tem e nestes tempos loucos ditados muitas vezes por fanatismo, levar a vida de uma pessoa comum. Até acho que não. Afinal, um presidente não pode conduzir sua própria vida. Há milhões de pessoas que deram a ele o direito de dirigir um país e esperam não ver nada abalando esta tarefa – e é por isso que de Barack Obama, num extremo, a Dilma Rousseff, no outro, todos os presidentes são devidamente protegidos por fortes esquemas de segurança. Ao ser eleito, o escolhido faz uma espécie de renúncia pública de sua autonomia – e sabe que não terá mais tanta liberdade assim.
O que me causa profunda admiração no caso de Mujica, independentemente das razões destacadas acima, é ver alguém que se recusa a renunciar a suas próprias convicções, mesmo desafiando todas as regras do protocolo. Ele pensa nestes princípios, lutou a vida inteira por eles, arriscou sua segurança e de sua própria família, por que mudar logo agora? Foi eleito por isso, certamente, por suas ideias e estilo de vida. Dane-se a liturgia do cargo, deve pensar este uruguaio. Para Mujica, ela não tem importância. O que importa, acima de tudo, é dormir com a consciência tranquila de quem sabe que seguiu sempre um padrão de conduta – que não mudou nem na ditadura, nem nos bons tempos da democracia que ele e seus velhos companheiros ajudaram a construir.
O mundo seria um lugar bem melhor e, com toda a certeza, muito mais pacífico se tivéssemos outros Mujicas conduzindo países por aí.

“A polícia foi chamada porque esses alunos não respeitam a democracia, a diversidade”

Ana Nemi: “A polícia foi chamada porque esses alunos não respeitam a democracia, a diversidade”

publicado em 17 de junho de 2012 às 23:29
por Ana Nemi, sugerido por Maria Fernanda Lombardi Fernandes (Ciências Sociais/Unifesp) nos comentários
Gostaria de me manifestar sobre os episódios recentes no campus Guarulhos, onde funciona a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da UNIFESP.
Ao contrário do que vem sendo veiculado, o que os alunos faziam ali não era ato político pacífico, eles estavam cassando o direito de ir e vir dos professores e funcionários que eles acuaram na Diretoria Acadêmica gritando “invasão”, “invasão”.
O que a polícia fez foi retirar os alunos de lá para que os professores e funcionários ali acuados pudessem retornar do trabalho para suas casas. Quando a polícia chegou eles já haviam vandalizado o prédio quebrando vidros e pichando as paredes que estavam sendo recuperadas dos atos de vandalismos cometidos por eles durante os dias em que ocuparam o campus na semana anterior.
Sendo assim, gostaria de afirmar que também fiz movimento estudantil, também defendi a democracia no exato início dos anos 80 quando, em meio ao apagar das luzes da ditadura e o retorno dos exilados, lembrávamos que Edson Luís morreu para que pudéssemos falar e não para que estudantes das décadas seguintes impedissem colegas, professores e funcionários de uma instituição pública de se manifestarem e de darem aulas.
A polícia não foi chamada para impedir movimento político pacífico, ela foi chamada porque alguns alunos acuaram pessoas da comunidade acadêmica e optaram por tratar questões universitárias, por mais complexas e controversas que sejam, por meio da violência. Exatamente ao contrário do que vem sendo divulgado. A polícia foi chamada, repito, porque esses alunos não respeitam a democracia, a diversidade intelectual, cultural, social e política.
E que não se afirme que o que ocorreu na EFLCH/UNIFESP é precedente para que a polícia ocupe espaços universitários ou que estaríamos importando tecnologia da USP, conforme poucos colegas apressados e desinformados disseram. Estamos lidando com a exceção e, em nome dos princípios democráticos que a exceção pretende suspender, não permitiremos que se torne regra. Assim, não estou advogando a presença da polícia no campus e nem considero aceitável ver alunos feridos ou enfrentando policiais armados.
Mas é bom lembrar que foram os alunos que precisaram chamar a polícia há algumas semanas para que um colega deles que defendia outras ideias saísse escoltado do campus em função das agressões que sofria, exatamente do mesmo grupo de grevistas que acuou parte da comunidade acadêmica na quinta-feira, 14 de junho. O recurso à exceção, portanto, tem partido dos alunos devido às atitudes autoritárias do grupo de alunos minoritário que vem sequestrando o espaço público de debates que vínhamos construindo na EFLCH, infelizmente…
Quero, no entanto, e para finalizar, resistir ao uso político e partidário que vem sendo feito dos problemas decorrentes da construção de um campus de universidade pública. Evidentemente não somos favoráveis ao uso da força como argumento político, por isso repudiamos o grupo de alunos que vem nos acuando violentamente e tentando sequestrar o espaço do campus em favor das pautas eleitorais dos seus pequenos partidos, assim como repudiamos a imprensa que os acolhe sem ouvir aos professores que eles perseguem e caluniam.
Ana Nemi é professora de História/Unifesp. Texto feito em colaboração com:
Rita Paiva (Filosofia/UNIFESP)
Maria Fernanda Lombardi (Ciências Sociais/UNIFESP)
André Medina Carone (Filosofia/UNIFESP)
Maria Luiza Ferreira de Oliveira (História/UNIFESP)
Plínio Junqueira Smith (Filosofia/UNIFESP)
Bruno Konder Comparato (Ciências Sociais/UNIFESP)
Rafael Ruiz (História/UNIFESP)
Mirhiane Mendes de Abreu (Letras/UNIFESP)
Ligia Ferreira (Letras/UNIFESP)
Wilma Peres Costa (História/UNIFESP)
Gabriela Nunes Ferreira (Ciências Sociais)
Leia também:

Fonte: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/ana-nemi-a-policia-foi-chamada-porque-esses-alunos-nao-respeitam-a-democracia-a-diversidade.html

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Benefícios da Banana.

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Isso é interessante.
Depois de ler isto, você nunca vai olhar para uma banana da mesma maneira novamente.
A banana contém três açúcares naturais - sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra. A banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia.

Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para um treino de 90 minutos extenuantes. Não é à toa que a banana é a fruta número um dos maiores atletas do mundo.

Mas energia não é a única forma de uma banana poder nos ajudar a manter a forma. Pode também nos ajudar a curar ou prevenir um grande número de doenças. Tornando-se uma obrigação adicionar a banana à nossa dieta diária.
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Depressão: De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, as pessoas se sentiam melhores após ter comido uma banana. Isto porque a banana contém triptofano, um tipo de proteína que o corpo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o seu humor e, geralmente, fazem você se sentir mais feliz.
TPM Esqueça as pílulas - coma uma banana. A vitamina B6 regula os níveis de glicose no sangue, que podem afetar seu humor.
Anemia: contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia.
Pressão Arterial: Este fruto tropical é muito rico em potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto é assim, que a Food and Drug Administration nos Estados Unidos, permitiu que a indústria da banana oficialmente informasse ao publico, que ao comer essa fruta, ela poderá reduzir o risco de pressão alta e infarto.
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Cérebro: 200 estudantes da escola Twickenham na Inglaterra tiveram ajuda nos exames este ano, comendo bananas no café da manhã, lanche e almoço em uma tentativa de elevar sua capacidade mental. A pesquisa mostrou que o elevado teor de potássio na banana, pode ajudar a aprendizagem, tornando os alunos mais alertas.
Constipação: com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, ajudando a superar o problema sem recorrer a laxantes.
Ressaca: uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana, adoçado com mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel aumenta os níveis de açúcar no sangue, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema.
Azia: elas têm efeito antiácido natural no organismo, por isso, se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar.
Enjôo matinal: comer uma banana entre as refeições ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas.
Picadas de mosquito: antes do creme para picada de inseto, experimente esfregar a zona afetada com a parte interna da casca da banana. Muitas pessoas acham excelentes para reduzir o inchaço e a irritação.
Nervos: Bananas são ricas em vitaminas do complexo B que ajuda a acalmar o sistema nervoso.
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Excesso de peso e no trabalho? Estudos do Instituto de Psicologia na Áustria mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de alimentos como chocolate e biscoitos. Estudando 5000 pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que mais sofriam de pressão alta e ataques de ansiedade. O relatório desse estudo, concluiu que: para evitar que comamos biscoitos e doces quando estamos ansiosos, então é necessário que se coma alimentos ricos em carboidratos a cada duas horas para manter níveis estáveis de açúcar no sangue, e é aí que entra a nossa querida banana.
Úlceras: A banana é usada na dieta diária contra desordens intestinais pela sua textura macia e suavidade. É a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago.
Controle de temperatura: Muitas culturas vêem a banana como fruta 'refrescante', que pode reduzir tanto a temperatura física como emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura baixa.
Seasonal Affective Disorder (SAD): a banana auxilia os que sofrem SAD, porque contêm a vitamina B6 e Triptofano, que nos acalma e nos faz ficar bem humorados.
Fumar e Uso do Tabaco: As bananas podem ajudar as pessoas que tentam deixar de fumar. Vitaminas - A, B6 e B12, assim como o potássio e magnésio, ajudam o corpo a recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.
Stress: O potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no corpo. Quando estamos estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de potássio que podem ser reequilibrado com a ajuda da banana, que é rica em potássio.
Enfarto: de acordo com pesquisa publicado no New England Journal of Medicine, comer bananas como parte de uma dieta regular, pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%!
Verrugas: os interessados ​​em alternativas naturais juram que se quiser eliminar verrugas, pegar um pedaço de casca de banana e colocá-lo sobre a verruga, com o lado amarelo para fora. Segure cuidadosamente a casca no local com esparadrapo!
Assim, a banana é um remédio natural para muitos males. Quando você compará-lo com uma maçã, tem quatro vezes mais proteínas, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro e o dobro das outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e é um dos alimentos mais valiosos para nossa saúde. Então talvez seja hora de mudar essa frase em inglês, tão conhecida: 1 apple a day, keep the doctor away, e que nós traduzindo deveríamos usar: "Uma banana por dia mantém o doutor sem freguesia!"
 
PS: Bananas devem ser a razão pela qual os macacos são tão felizes o tempo todo! Vou acrescentar uma dica aqui; quer um brilho rápido nos sapatos? Pegue a parte de DENTRO da casca da banana e esfregue diretamente sobre o sapato... Passe após, um pano seco. Fruto incrível!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O dedo do Lula e o ódio de classe

O dedo do Lula e o ódio de classe

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia.


Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre como ideologia dominante a da elite branca, Sempre presidiram o país, ocuparam os cargos mais importantes nas FFAA, nos bancos, nos ministérios, na direção das grandes empresas, na mídia, na direção dos clubes – em todos os lugares em que se concentra o poder na sociedade, estiveram sempre os brancos.

A elite paulista representa melhor do que qualquer outro setor, esse ranço racista. Nunca assimilaram a Revolução de 30, menos ainda o governo do Getúlio. Foram derrotados sistematicamente pelo Getulio e pelos candidatos que ele apoiou. Atribuíam essa derrota aos “marmiteiros”- expressão depreciativa que a direita tinha para os trabalhadores, uma forma explicita de preconceito de classe.

A ideologia separatista de 1932 – que considerava São Paulo “a locomotiva da nação”, o setor dinâmico e trabalhador, que arrastava os vagões preguiçosos e atrasados dos outros estados – nunca deixou de ser o sentimento dominante da elite paulista em relação ao resto do Brasil. Os trabalhadores imigrantes, que construíram a riqueza de Sao Paulo, eram todos “baianos” ou “cabeças chatas”, trabalhadores que sobreviviam morando nas construções – como o personagem que comia gilete, da música do Vinicius e do Carlos Lira, cantada pelo Ari Toledo, com o sugestivo nome de pau-de-arara, outra denominação para os imigrantes nordestinos em Sao Paulo.

A elite paulista foi protagonista essencial nas marchas das senhoras com a igreja e a mídia, que prepararam o clima para o golpe militar e o apoiaram, incluindo o mesmo tipo de campanha de 1932, com doações de joias e outros bens para a “salvação do Brasil”- de que os militares da ditadura eram os agentes salvadores.

Terminada a ditadura, tiveram que conviver com o Lula como líder popular e o Partido dos Trabalhadores, para o qual canalizaram seu ódio de classe e seu racismo. Lula é o personagem preferencial desses sentimentos, porque sintetiza os aspectos que a elite paulista mais detesta: nordestino, não branco, operário, esquerdista, líder popular.

Não bastasse sua imagem de nordestino, de trabalhador, sua linguagem, seu caráter, está sua mão: Lula perdeu um dedo não em um jet-sky, mas na máquina, como operário metalúrgico, em um dos tantos acidentes de trabalho cotidianos, produto da super exploração dos trabalhadores. O dedo de uma mão de operário, acostumado a produzir, a trabalhar na máquina, a viver do seu próprio trabalho, a lutar, a resistir, a organizar os trabalhadores, a batalhar por seus interesses. Está inscrito no corpo do Lula, nos seus gestos, nas suas mãos, sua origem de classe. É insuportável para o racismo da elite paulista.

Essa elite racista teve que conviver com o sucesso dos governos Lula, depois do fracasso do seu queridinho – FHC, que saiu enxotado da presidência – e da sua sucessora, a Dilma. Tem que conviver com a ascensão social dos trabalhadores, dos nordestinos, dos não brancos, da vitória da esquerda, do PT, do Lula, do povo.

O ódio a Lula é um ódio de classe, vem do profundo da burguesia paulista e de setores de classe média que assumem os valores dessa burguesia. O anti-petismo é expressão disso. Os tucanos são sua representação política.

Da discriminação, do racismo, do pânico diante das ascensão das classes populares, do seu desalojo da direção do Estado, que sempre tinham exercido sem contrapontos. Os Cansei, a mídia paulista, os moradores dos Jardins, os adeptos do FHC, do Serra, do Gilmar, dos otavinhos – derrotados, desesperados, racistas, decadentes.

Fonte: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/06/o-dedo-do-lula-e-o-odio-de-classe.html?spref=tw

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Por IPI zero para bicicletas

Para deter a desaceleração da indústria automobilística no Brasil, o governo decidiu baixar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis novos. Para carros de mil cilindradas, o imposto foi zerado.
Porém, uma pergunta que faço é: com o trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades brasileiras, ainda vale a pena comprar um carro?
Eu, particularmente, prefiro continuar andando a pé, de ônibus, lotação, táxi, carona… Se assim eu já sou um cara estressado, imaginem se dirigisse nesse caos todos os dias? É portanto duvidoso o benefício econômico do “IPI zero” para automóveis: quem não é facilmente seduzido pela propaganda vai pensar bem antes de decidir comprar um carro.
Mas, talvez realmente as pessoas saiam a comprar mais carros. Teremos assim mais motoristas nas ruas, cada vez mais estressados. Mais poluição atmosférica. Consequentemente, os hospitais ficarão ainda mais lotados com gente doente.
Já se o “IPI zero” fosse para bicicletas, veríamos o contrário. A venda de bicicletas certamente aumentaria, afinal, elas já são mais baratas que automóveis. Teríamos um estímulo a mais bicicletas e menos carros nas ruas – e consequentemente menos poluição atmosférica, visto que as bicicletas não emitem gases (a não ser que o ciclista peide muito). Só isso já seria benéfico à saúde da população, mas como se não bastasse, andar de bicicleta é também um excelente exercício; portanto, o benefício à saúde seria duplo.
Na verdade, triplo: bicicletas ocupam menos espaço que carros, e assim o trânsito fluiria muito melhor. As pessoas se estressariam menos, e por isso, ficariam menos doentes.
Fonte: http://www.sul21.com.br/blogs/caouivador/